A cada confissão pertencem o exame de consciência, o arrependimento, o propósito, a confissão e a penitência. Para uma boa confissão o exame de consciência deve existir fundamentalmente, mas não tem de ser exaustivo. Sem um real abastecimento, isto é, apenas com uma confissão de lábios, ninguém pode ser absolvido do seu pecado. Igualmente imprescindível é o propósito de, no futuro, não mais cometer esse pecado. O penitente tem de expressar o seu pecado diante do confessor incondicionalmente; portanto, tem de se confessar disso. Pertence à Confissão, finalmente, a reparação ou penitência, que o confessor ordena ao penitente, para reparar o dano causado.
Os pecados que forem recordados num exame de consciência pormenorizado e que ainda não foram confessados só podem ser confessados, em circunstâncias normais, numa confissão individual.
Certamente existem embaraços quanto a confissão. Superá-los é já o primeiro passo para se tornar interiormente saudável. Também o Papa tem de ter coragem para confessar seus erros e fraquezas a outro sacerdote e, deste modo, a Deus.
Só em circunstâncias existenciais graves pode um sacerdote dar a absolvição a um grupo de pessoas, sem que antes tenha feito uma confissão pessoal dos pecados. A fórmula de absolvição é a seguinte: Deus Pai de Misericórdia, que, pela morte e Ressureição de Seu Filho, reconciliou o mundo Consigo e enviou o Espirito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. Eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
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