“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14, 6)
O nosso Deus tem por nós um amor como de um esposo, e o que mais fere o coração de um esposo é a traição. Agimos com traição para com Deus e para com o seu projeto de amor quando procuramos outro caminho que não seja Jesus Cristo.
Mas, apesar de nossas infidelidades, o Senhor continua a nos amar (Os 3, 1). Por causa deste tão grande amor é que, em sua Palavra, Deus vem nos orientar (Dt 18, 9 – 14). O Senhor quer que sejamos somente d’Ele, que não coloquemos nossa confiança em nada que, oferecido pelo mundo como recurso, ofusque a Providência e a Onipotência divinas.
Dentre as práticas abomináveis por Deus segundo o trecho em estudo, vejamos as que são mais comuns em nosso meio.A astrologia começou a Babilônia, no meio de um povo pagão, onde tudo que se movia e irradiava luz era tido como Deus. O fato de os astros se moverem e apresentarem luz significava para eles que lá habitavam forças espirituais que emanavam luz para a Terra.
Em nosso meio, a astrologia se manifesta por meio dos horóscopos. Quem acredita em horóscopos está afirmando que os astros têm o poder de influenciar sua vida. Algo muito enganoso, já que astros e homens são criaturas de Deus, sendo o homem a Sua obra-prima, imagem e semelhança do Criador. Teria uma criatura tal poder sobre outras criaturas? Quando aceitamos Jesus Cristo como o Senhor de nossas vidas, proclamamos que somente Ele tem autoridade sobre nós. Vale ressaltar que, o que Deus condena é a astrologia (estudo da suposta influência dos astros na vida humana), e não a astronomia (ciência que estuda os astros em sua constituição, posição e movimento).Quanto ao espiritismo, o Senhor nos dá ordens expressas (Lv 19, 31).
Trata-se de uma prática que se baseia na possibilidade de evocar os espíritos. Para os espíritas, todas as almas foram criadas por Deus desde a eternidade, e destinadas a evoluir rumo à perfeição, que seria alcançada através de múltiplas reencarnações. Segundo a doutrina cristã, Deus cria a alma imortal no momento da concepção, sendo que o sacrifício de Jesus é que nos redime e paga os nossos pecados. O cristão autêntico acredita na ressurreição dos mortos, visto que a Palavra de Deus nos afirma que morremos uma só vez, sendo em seguida julgados por Deus (Hb 9, 27). Na visão espírita, Cristo existiu, mas não era Deus.
Tendo alcançado a perfeição de múltiplas reencarnações, Cristo teria sido um médium incomparável, mandado por Deus para ensinar como o homem pode aperfeiçoar-se. Portanto, para os espíritas, Cristo não é aceito como Salvador, pois o homem salva-se a si mesmo, seguindo o caminho de Cristo. Assim, os espíritas levam, por meio da caridade, mola mestra do cristianismo, ao engano muitas pessoas cheias de boa vontade.
A caridade é um fruto do Espírito Santo que vai além do ato de dar coisas aos necessitados. É o próprio Espírito que, transformando nossa vida, nos capacita para vivermos o amor e o despojamento do nosso egoísmo (1 Cor 13, 1 – 7). Na verdade, a garantia de nossa salvação não vem de nossas obras, mas do sacrifício de Cristo (Lc 23, 39 – 43). Pelos frutos da salvação em nós, somos chamados a viver a caridade, testemunhando o seguimento de Jesus Cristo.
Tendo muitos pontos em comum com o espiritismo, destaca-se a umbanda. Tanto o espírita como o umbandista aceitam a necromancia, isto é a evocação dos mortos. Porém, o umbandista pretende evocar os espíritos com o fim de colocá-los à disposição do homem para efeito de um trabalho a favor ou contra alguém.
Embora muitas vezes considerada como folclore, a umbanda é uma falsa doutrina a qual devemos renunciar.Não devemos condenar as pessoas, mas a filosofia de vida, contrária aos princípios evangélicos. O homem de Deus rompe com a astrologia, a adivinhação, a magia, os espíritos, a invocação dos mortos e não teme e nem se submete a agouros, feiticismos, supertições, simpatias.Os homens de hoje estão sempre buscando novas doutrinas, filosofias e seitas.
As pessoas se deixam influenciar por outras pessoas ou por suas próprias opiniões, abandonando o verdadeiro Mestre que é Jesus Cristo (II Tm 4, 1 – 5). A ordem do Senhor é para que sejamos prudentes em tudo.
Em busca de paz, tranqüilidade, descanso e segurança, muitos procuram doutrinas e técnicas, como ioga, relaxamento, controle mental, meditação transcendental, quando pelas Escrituras descobrimos que só Jesus Cristo é a verdadeira paz (Ef 2, 14) e os que n’Ele se abandonam, não se abalam. Os cristãos têm obrigação contínua de examinar criticamente os movimentos e ideologias da cultura secular, à luz do ensinamento cristão.
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