A participação do católico na vida cívica é um dever, fundamental na própria fé cristã. Nossa prática religiosa está, pois, intimamente inserida no meio social, onde a Providência nos colocou. E a escolha dos dirigentes faz parte integrante do exercício da cidadania em um regime democrático.
Compreende-se bem esse raciocínio quando toda a nossa existência em suas várias manifestações, está sob a dependência de Deus. Não se dá uma dicotomia, aliás sensivelmente prejudicial. O fiel obedece ao Senhor enquanto reza, vai à missa, cumpre os mandamentos, mas também quando participa de atividades civis.
Em um período de eleições, como o que vivemos, esse compromisso se dá de diversos modos. Um deles com a presença nas urnas. A abstenção revela falha no exercício de uma obrigação.
O concílio Vaticano II nos adverte: "Todos os cidadão se lembrem, portanto, do direito e simultaneamente do dever que temos, de fazer uso do voto livre em vista da promoção do bem comum ("Gaudium etspe"nº75).
Além de ir votar, urge fazê-lo bem, segundo a própria consciência, formada por ditames éticos. A ele submetemos as propostas de cada candidato
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