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Mostrando postagens de julho, 2011

Espiritualidade de pregador

Espiritualidade tem a ver com a capacidade de conviver com o vento que sopra do alto, de lado, de baixo, de frente e à ré. Aviadores, marinheiros, baloeiros e navegadores sabem que os ventos não sopram somente neles e para eles, sopram em todos e para todos. Mas, como aqueles ventos sopram também sobre eles, como primeira regra, aprendem que precisam saber o que fazer com seus veículos quando o vento sopra e como flutuar ou navegar sem colidir com os outros, nem espatifar nas ondas, na rocha ou no solo. Espiritualidade tem a ver com sopro do alto e da terra e com o que o indivíduo soprado faz com ele. Só pode dizer que tem espiritualidade o sujeito que, ao invés de ser soprado pelo vento e ir aonde o vento vai, aprende a ir aonde deve ir, sabendo valer-se do vento. Uma coisa é deixar-se levar dirigindo-se enquanto é levado e outra é ser empurrado e não saber como e para onde ir. Os navegadores e pilotos que chegam ao porto e ao aeroporto que buscavam, chegam porque sabem a que

Os males da masturbação

“Fornicação e qualquer impureza… nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos”. O apóstolo não condena somente a fornicação, mas qualquer impureza. Edições Theologica comenta: “Nos nossos dias são muitos os cristãos aos quais toca viver, tal como os da Ásia Menor, no meio de uma sociedade um tanto paganizada, inclinada a certas imoralidades (cfr Rm 1, 24-27). Entre elas não costuma faltar, como então, a fornicação e a impureza em geral (cfr Cl 3,5). Não obstante, a corrupção de costumes, por muito espalhada que esteja no ambiente, deve ser combatida com toda a energia, sobretudo com o exemplo da vida limpa, própria daqueles que aspiram à santidade, por serem templos do Espírito Santo (cfr l Cor 6,19) e membros de Cristo (cfr l Cor 6,15). Por isso o Apóstolo adverte: ‘A fornicação e toda a impureza ou ambição, nem sejam sequer mencionadas entre vós’. A última parte da frase também se poderia traduzir: ‘nem se diga a respeito de vós’ ou seja, os cristãos hão de viver com tal es

Amigo

“Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionar e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofre junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril”  Fernando Pessoa

E se nos copiam??

Olá Amados internautas! Sei que o assunto parece polêmico, ou melhor, é polêmico, mas não posso deixar de dar a resposta à tantas perguntas que surgem no meio dos servos do Ministério Agnus Dei:  - Por quê outras igrejas ou grupo nos copiam? Copiam nossas formações, nossos teatros, nossos acampamentos, nosso jeito de agir e até mesmo o nosso jeito de se vestir? Por quê não usam a criatividade e criam coisas novas? Gostaria de perguntar a você leitor. Quantas vezes na vida você procurou na internet a fórmula para o fracasso?  Quantas vezes você comprou um livro para saber como não arrumar um grande amor? Ou até mesmo, você já procurou na Bíblia a fórmula para não ir para o Céu? São perguntas estranhas, confesso que sim, mas você já se pegou copiando algo ruim? Ao contrário, sempre copiamos aquilo que parece ser bom, não tenho medo de abusar dessa técnica sempre que posso, se algo é bom e pode ser copiado, e muitas vezes, até melhorado, copio sim, seja um novo formato de formação

Adélia Prado

Mater Dolorosa (...) Uma vez fizemos piqueninque, ela fez bolas de carne pra gente comer com pão. Lembro a volta do rio e nós na areia. Era domingo, ela estava sem fadiga e me respondia com doçura. Se for só isso o céu, está perfeito. (Oráculos, p. 47) A BELA ADORMECIDA Estou alegre e o motivo beira secretamente à humilhação, porque aos 50 anos não posso mais fazer curso de dança, escolher profissão, aprender a nadar como se deve. No entanto, não sei se é por causa das águas, deste ar que desentoca do chão as formigas aladas, ou se é por causa dele que volta e põe tudo arcaico, como a matéria da alma, se você vai ao pasto, se você olha o céu, aquelas frutinhas travosas, aquela estrelinha nova, sabe que nada mudou. O pai está vivo e tosse, a mãe pragueja sem raiva na cozinha. Assim que escurecer vou namorar. Que mundo ordenado e bom! Namorar quem? Minha alma nasceu desposada com um marido invisível. Quando ele fala roreja quando ele vem eu sei

“A liturgia não admite ficção: exige sempre a verdade”¹

BARCELONA, terça-feira, 5 de julho de 2011 ( ZENIT.org ) – É impossível confundir a liturgia com um código de normas ou uma espécie de protocolo sagrado, quando é compreendida e estudada a partir de dentro. Esta é a reflexão feita nesta entrevista pelo novo diretor do Instituto Superior de Liturgia de Barcelona ( http://www.cpl.es/ISLB/default.html ), o único instituto superior de Liturgia que oferece suas aulas em espanhol – motivo pelo qual desperta grande interesse na América Latina. Jaume González Padrós (Sabadell, 1960) é um sacerdote doutor em Liturgia (Pontifício Ateneu Sant'Alselmo) que afirma que, ainda que a Liturgia seja “terreno dos crentes”, também é uma magnífica oportunidade para evangelizar. Padrós é membro do Centro de Pastoral Litúrgica de Barcelona e consultor da Comissão Episcopal de Liturgia da Conferência Episcopal Espanhola. ZENIT: Cada vez há mais latino-americanos que vêm a Barcelona para estudar Liturgia. O que este instituto tem que o torna tão atraente

Música Templo Vivo - Diego Fernandes

Templo Vivo Diego Fernandes Seja bem vindo Espírito Santo O meu coração é o teu lar Seja bem vindo Espírito Santo A minha casa é também tua casa A minha família é o teu lugar aaah Vem em mim morar aaah Vem em mim morar Seja bem vindo Espírito Santo O meu coração é o teu lar Seja bem vindo Espírito Santo A minha casa é também tua casa A minha família é o teu lugar aaah Vem em mim morar aaah (2x) Quero ser o templo vivo  Te levar comigo  Quero ser o templo vivo do teu amor (2x) Seja bem vindo Espírito Santo  A minha casa é também tua casa A minha família é o teu lugar aaah Vem em mim morar aaah (2x) Quero ser o templo vivo Te levar comigo  Quero ser o templo vivo do teu amor (2x)

Seminário de Vida no Espírito Santo - O PECADO (2ª pregação do SVES)

O PECADO - UM ATO DE DESOBEDIÊNCIA A DEUS “Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus.”   (Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 9, versículos 9 e 10) Em nosso estudo sobre o amor de Deus, vimos que o Senhor manifestou seu amor na criação do mundo, criando um mundo bom e ordenado. Vimos ainda que o gênero humano foi criado à imagem e semelhança de Deus, isto é, o ser humano foi criado com a capacidade intrínseca de amar: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Quando criado, o homem foi chamado a viver em amizade com seu Criador e em harmonia consigo mesmo e com a criação, o que somente será superado pela glória da nova criação em Cristo. Ao apresentar, em Gênesis, capítulo 2, versículo 15, a pr

Parada Gay: respeitar e ser respeitado

Por cardeal Odilo Scherer SÃO PAULO, sexta-feira, 1º de julho de 2011 ( ZENIT.org ) - Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados. Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do co

Liturgia da Palavra: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!

Por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração SÃO PAULO, quinta-feira, 30 de junho de 2011 ( ZENIT.org ) - Apresentamos o comentário à liturgia da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, redigido por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração (Mogi das Cruzes - São Paulo). Doutor em liturgia pelo  Pontificio Ateneo Santo Anselmo  (Roma), Dom Emanuele, monge beneditino camaldolense, assina os comentários à liturgia dominical, às quintas-feiras, na edição em língua portuguesa da Agência ZENIT.  * * * SOLENIDADE DOS SANTOS APÓSTOLOS PEDRO E PAULO Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo! Pedro e Paulo: dois nomes que desde o início da comunidade cristã indicaram o conjunto dos apóstolos e a Tradição ininterrupta da fé da Igreja, fundada sobre a pregação e o testemunho dos apóstolos. Todo domingo proclamamos na profissão de fé:  “Creio na igreja, una, santa, católica, apostólica” .  Na cidade de Roma, que recebeu pela pregação de Pedro e de Pau